Acreditamos que seja a primeira dúvida do médium logo que ele começa fazer parte da corrente espiritual de um Templo e de muitos simpatizantes e seguidores de nossa religião.
Podemos afirmar que o médium recém-chegado a um templo de umbanda tem a mesma euforia de uma criança; quer saber tudo o mais rápido possível e uma das respostas mais rápidas que ele busca é justamente saber quem são os Orixás responsáveis por sua coroa ou ori.
Cada Pai ou Mãe de Santo tem sua maneira de tratar, cuidar e ensinar seus filhos de santo e, cada um tem sua doutrina para passar a esses filhos as informações devidas, incluindo a indicação de seus Orixás.
Neste Templo, a mãe de santo ensina que as três entidades representativas da Umbanda são: Os Caboclos, Os Pretos-Velhos e as Crianças (Erês). Por isso ela entende que todo o desenvolvimento mediúnico estará voltado as entidades, fazendo com os Orixás seja a última preocupação do médium.
Ela explica que, a partir do momento que o médium estabelecer contato com seus guias, eles mesmos mostrarão o caminho para a comunicação do Orixá e que isso não tem tempo definido portanto, não adianta ter pressa para descobertas.
Um texto publicado pelo Sr. Pai Guimarães Quem é meu pai ou mãe de cabeça, clique aqui, vai de encontro aos ensinamentos deste Templo e nos inspirou nessa postagem.
O Orixá que é responsável por nosso Ori está conosco desde o nascimento e nos acompanha por toda a vida; o reconhecimento pode ser de imediato ou não mas, tão logo encontramos nosso Orixá, o coração nos dará a certeza de que estamos diante de nosso Pai ou Mãe de Cabeça.
E há uma diferença entre encontrarmos e reconhecermos os Orixás responsáveis por nosso Ori e a devoção que temos por determinados Orixás.
A própria mãe de santo deste Templo tem um carinho muito grande por Ogum mas, seu Orixá é Xangô e ela sempre diz que percebe a diferença entre a devoção por Ogum e o reconhecimento de seu Pai de Cabeça.
Então muitos questionarão: E o jogo de búzios? E as indicações passadas pelos Pais e Mães de Santo? Estão errados?
Não. De forma alguma podemos dizer se está ou não errado, cada um tem sua maneira, de acordo com seus fundamentos e doutrinas religiosas mas, mesmo assim afirmamos com tranquilidade que o reconhecimento é nosso, é o encontro do filho com o pai e para isso não há interferência de terceiros.
Se voce está iniciando sua missão na umbanda, já teve essa curiosidade de saber quem é seu Pai ou Mãe de cabeça e seu pai ou mãe de santo disse para esperar, atenda-o, ele sabe o porquê está dizendo.
Na Umbanda o tempo não é o nosso e cada um tem seu tempo para a evolução mediúnica, para a incorporação e para reconhecer seu pai e mãe de cabeça.
Se voce está iniciando sua missão na umbanda, já teve essa curiosidade de saber quem é seu Pai ou Mãe de cabeça e seu pai ou mãe de santo disse para esperar, atenda-o, ele sabe o porquê está dizendo.
Na Umbanda o tempo não é o nosso e cada um tem seu tempo para a evolução mediúnica, para a incorporação e para reconhecer seu pai e mãe de cabeça.
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