Muitas são as atividades dentro de um Templo religioso. Isso vale para todas as religiões.
Quando estamos ativos naquele grupo nos comprometemos com suas ações, atividades para que os rituais, cultos, missas e encontros possam ocorrer.
Na umbanda não há um padrão de rituais, uma vez que nossa religião foi se adaptando e se aperfeiçoando no decorrer dos tempos.
Na umbanda não há um padrão de rituais, uma vez que nossa religião foi se adaptando e se aperfeiçoando no decorrer dos tempos.
Em nosso Templo, antes de iniciarmos os trabalhos abertos, fazemos alguns rituais voltados a firmeza da casa bem como dos filhos.
Um deles é o Ritual dos Atabaques:
Cuidamos dos atabaques porque entendemos que neles está a energia que atrai nossos Guias e Orixás.
Para nós não se trata apenas de um instrumento musical e, portanto não deve ser simplesmente colocado no salão para fazer samba.
Diz-se que na África, quando um rapaz era escolhido para tocar o atabaque ele tinha que fazer o instrumento e isso consistia em ir à mata, escolher e derrubar a árvore certa, moldar e talhar a madeira, fazer a caça do animal para o uso do couro... enfim, existia todo um contexto para que o rapaz tocasse seu atabaque e louvasse seus Orixás.
Os tempos são outros mas o sentido é o mesmo.
Então, para nós, um dos principais rituais no início do ano é a limpeza e energização dos atabaques, tornando-os instrumentos exclusivos de culto aos Guias e Orixás.
O respeito ao toque e ao instrumento é cobrado de todos os filhos e principalmente daqueles que vão tocá-los.
Existe uma frase conhecida que diz que "o pai de santo não derruba um tabaqueiro/ogan alabê, mas um ogan alabê/tabaqueiro derruba um pai de santo." Se levarmos essa frase no entendimento de ação durante os trabalhos, realmente são eles os responsáveis pela chamada, pela dança dos guias e pelo bom andamento dos trabalhos.
Sendo tão importante essa função dentro de um templo, como não exigir desses médiuns um comportamento condizente? Como não tratar os instrumentos de acordo com a magnitude de sua função durante os trabalhos?
Em nosso Templo não aceitamos que o Ogan, Alabê, Tabaqueiro ou qualquer outra pessoa, toque nossos atabaques se não tiver cumprido um tempo de preceito.
Não aceitamos que alguém que tenha ingerido bebida alcoólica toque e cante para os guias dos médiuns que se preparam para os trabalhos.
Alguns podem achar que é exagero pois, a ingestão de bebida alcoólica é presente em alguns lugares mas, apesar de não questionarmos nossos irmãos, não aceitamos essa prática em nosso Templo.
Outra exigência de nossa Babá dá conta dos pontos cantados, principalmente na linha de Exú.
Não é permitido nenhuma cantiga que denigra a imagem de Exú e Bombogira, principalmente quando há associação ao mau, a promiscuidade.
Já explicamos nosso entendimento sobre essas entidades e seria incoerente aceitarmos que seus cantos contradissessem o que propagamos.
Diante a tanta responsabilidade e ao poder desse instrumento dentro do nosso Templo, acreditamos que o Ritual dos Atabaques é primordial para que possamos cantar e louvar nossas entidades e, com isso transmitir boa energia aos médiuns e aos assistentes.
Esse é um dos rituais no início do ano, realizado por algumas pessoas do Templo, devidamente escolhidos pela nossa Mãe de Santo e, nesses 15 anos de casa aberta se tornou um dos mais importantes rituais, uma vez que, no decorrer do ano presenciamos o quanto essa energização faz com que os toques e seus tocadores se tornem especiais na evolução dos trabalhos.
Axé a todos!!!
Um deles é o Ritual dos Atabaques:
Cuidamos dos atabaques porque entendemos que neles está a energia que atrai nossos Guias e Orixás.
Para nós não se trata apenas de um instrumento musical e, portanto não deve ser simplesmente colocado no salão para fazer samba.
Diz-se que na África, quando um rapaz era escolhido para tocar o atabaque ele tinha que fazer o instrumento e isso consistia em ir à mata, escolher e derrubar a árvore certa, moldar e talhar a madeira, fazer a caça do animal para o uso do couro... enfim, existia todo um contexto para que o rapaz tocasse seu atabaque e louvasse seus Orixás.
Os tempos são outros mas o sentido é o mesmo.
Então, para nós, um dos principais rituais no início do ano é a limpeza e energização dos atabaques, tornando-os instrumentos exclusivos de culto aos Guias e Orixás.
O respeito ao toque e ao instrumento é cobrado de todos os filhos e principalmente daqueles que vão tocá-los.
Existe uma frase conhecida que diz que "o pai de santo não derruba um tabaqueiro/ogan alabê, mas um ogan alabê/tabaqueiro derruba um pai de santo." Se levarmos essa frase no entendimento de ação durante os trabalhos, realmente são eles os responsáveis pela chamada, pela dança dos guias e pelo bom andamento dos trabalhos.
Sendo tão importante essa função dentro de um templo, como não exigir desses médiuns um comportamento condizente? Como não tratar os instrumentos de acordo com a magnitude de sua função durante os trabalhos?
Em nosso Templo não aceitamos que o Ogan, Alabê, Tabaqueiro ou qualquer outra pessoa, toque nossos atabaques se não tiver cumprido um tempo de preceito.
Não aceitamos que alguém que tenha ingerido bebida alcoólica toque e cante para os guias dos médiuns que se preparam para os trabalhos.
Alguns podem achar que é exagero pois, a ingestão de bebida alcoólica é presente em alguns lugares mas, apesar de não questionarmos nossos irmãos, não aceitamos essa prática em nosso Templo.
Outra exigência de nossa Babá dá conta dos pontos cantados, principalmente na linha de Exú.
Não é permitido nenhuma cantiga que denigra a imagem de Exú e Bombogira, principalmente quando há associação ao mau, a promiscuidade.
Já explicamos nosso entendimento sobre essas entidades e seria incoerente aceitarmos que seus cantos contradissessem o que propagamos.
Diante a tanta responsabilidade e ao poder desse instrumento dentro do nosso Templo, acreditamos que o Ritual dos Atabaques é primordial para que possamos cantar e louvar nossas entidades e, com isso transmitir boa energia aos médiuns e aos assistentes.
Esse é um dos rituais no início do ano, realizado por algumas pessoas do Templo, devidamente escolhidos pela nossa Mãe de Santo e, nesses 15 anos de casa aberta se tornou um dos mais importantes rituais, uma vez que, no decorrer do ano presenciamos o quanto essa energização faz com que os toques e seus tocadores se tornem especiais na evolução dos trabalhos.
Axé a todos!!!
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